terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Centro da cidade

Eliete e Ciro se esbarraram na rua. Ele, muito educado, perguntou com gentileza se a tinha machucado. De fato, no esbarrão o queixo de Ciro batera contra a face de Eliete. A levou até um bar e pediu gelo para evitar o inchaço.

No dia seguinte Eliete viu Ciro entrando em um prédio e pensou que ele deveria trabalhar ali. Na hora do almoço se posicionou estrategicamente forçando o reencontrou que foi muito alegre.

Mais dois dias de encontros, até que chegou o dia de folga de Eliete. Ciro sentiu uma falta imensa de encontrá-la. Esperou o dia seguinte e a convidou para sair. Foram ao pagode, beberam cerveja, descobriram um ao outro. Foram para a casa dele. No dia seguinte Eliete declarou ao marido que estava saindo de casa, pois encontrara outra pessoa.
Ele radiante declarou:
- Que bom, podemos ir trabalhar juntos.
E entraram em seu carro, ela de uniforme laranja e boné; ele de terno e pasta.

Nenhum comentário: